Exemplos de mapa do site: conheça os diferentes tipos

Erich Casagrande

jan 31, 20236 min de leitura
exemplo de mapa do site
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ÍNDICE

O mapa do site (ou sitemap) é uma parte importante das estratégias de SEO técnico e traz benefícios tanto para os rastreadores dos mecanismos de pesquisa quanto para os usuários.

Neste guia, veremos os diferentes tipos de mapa do site, seus benefícios e como corrigir erros com a ferramenta de Auditoria do site.

O que é um mapa do site?

O mapa do site fornece informações sobre a estrutura do seu site. Ele ajuda rastreadores e usuários a navegar pelo seu domínio.

Sitemaps estão disponíveis em formato XML ou HTML. Os arquivos XML compartilham informações importantes sobre o seu site — como links internos, backlinks e estrutura da página — em uma linguagem que os rastreadores dos mecanismos de pesquisa conseguem entender.

Esses rastreadores (como os bots do Google) consideram esses dados para definir a autoridade da página do seu site e a classificação nas SERPs.

Por que o mapa do site é importante?

O mapa do site indica aos bots quais elementos do seu domínio são importantes. Os rastreadores podem usar seu sitemap XML para entender melhor como as páginas do seu site conectam-se umas às outras e como seu domínio é estruturado.

Os mecanismos de pesquisa também usam seus sitemaps XML para rastrear o conteúdo do seu site e quaisquer arquivos hospedados (como imagens ou vídeos). Quanto mais os motores de busca entendem seu site, maiores as chances de você classificar para suas palavras-chave alvo.

Já os usuários usam sitemaps HTML para explorar seu domínio com mais profundidade, pois ele normalmente inclui as páginas mais importantes.

Diferentes tipos de mapa do site

Existem dois tipos de sitemaps que são mais utilizados: XML e HTML.

Embora tenham funções semelhantes, existem algumas distinções importantes. É comum que os profissionais de SEO utilizem ambos como parte da sua estratégia para atrair rastreadores e usuários de mecanismos de pesquisa.

Sitemap XML

Os mapas do site XML são criados para bots de mecanismos de pesquisa, não para os usuários. Você deve usá-los para compartilhar detalhes técnicos do seu site, como quantas páginas ele possui e com que frequência elas são atualizadas.

Você precisa comunicar os mecanismos de pesquisa sobre quaisquer alterações. Conteúdo novo ou atualizado sinaliza para os bots que suas páginas são relevantes ou úteis e que você provavelmente é uma autoridade no seu campo de atuação.

Confira nosso guia (em inglês) sobre como criar seu próprio sitemap XML.

Sitemap HTML

Os mapas do site HTML são semelhantes aos XML, pois detalham as páginas e os links disponíveis no seu site. Os bots dos mecanismos de pesquisa podem rastreá-los, e usá-los envia sinais de experiência do usuário ao Google.

No entanto, sendo um arquivo HTML, as pessoas podem abrir esse tipo de mapa do site no navegador. Ele deve incluir links que ajudem o usuário a navegar pelo site.

Falamos mais sobre isso no nosso guia para criar seu mapa do site HTML.

Qual é a diferença entre sitemap XML e HTML?

Os sitemaps XML são escritos para os bots de pesquisa. Já os mapas do site HTML estão disponíveis para os usuários. Muitas vezes você pode encontrar sitemaps HTML no rodapé das páginas.

Exemplo de mapa do site XML

exemplo de mapa do site XML

Exemplo de mapa do site HTML

exemplo de mapa do site HTML

Fonte: The Good Guys

Boas práticas para mapas do site

O mapa do site é essencial se você quiser que o Google indexe seu domínio. Embora seu sitemap provavelmente tenha uma aparência diferente que os dos seus concorrentes, existem algumas boas práticas que devem ser consideradas ao criá-lo.

Você pode usar a ferramenta Auditoria do site, da Semrush, ao configurar seu sitemap para garantir que isso esteja sendo feito corretamente. A ferramenta inclui mais de 120 verificações de SEO técnico e on-page que destacam problemas como links quebrados, páginas órfãs e outros aspectos que impedem que os bots indexem seu site.

Use esta ferramenta para encontrar e corrigir erros no seu site antes de enviar o mapa do site. Você precisa configurar um projeto na Semrush antes de executar uma auditoria.

Assim que seu projeto estiver disponível, selecione a ferramenta no painel e configure sua auditoria:

painel de projetos
configurando auditoria do site

Após a conclusão da auditoria, a ferramenta mostrará uma lista de erros categorizados por prioridade:

tela inicial da ferramenta auditoria de site

Outras boas práticas incluem:

Inclua páginas prioritárias

Você pode atribuir uma tag <priority> às páginas no seu sitemap. Essa tag indica ao Google que você considera a página importante.

As prioridades são definidas com um intervalo como 0,0, 0,1, 0,2 etc., até 1,0. A página de prioridade mais alta é definida como 1.0.

Se todas as páginas forem definidas com a mesma prioridade, o Google não conseguirá definir quais delas são realmente importantes. Certifique-se, portanto, de marcar as páginas adequadamente.

Mudança de frequência

Você pode definir a tag <changefreq> em um sitemap XML para informar ao Google com que frequência uma página será atualizada com novo conteúdo. Esta tag refere-se apenas a códigos ou textos, não a imagens.

Existem 7 tags changefreq que você pode usar:

  • Nunca: o conteúdo desta página é estático e não muda. Você deve usar essa tag para notícias, releases de imprensa e conteúdos semelhantes.
  • Anualmente: use esta tag se você tiver eventos, vendas ou relatórios anuais.
  • Mensalmente: esta tag pode ser melhor para páginas de perguntas frequentes, relatórios mensais ou blogs atualizados apenas uma vez por mês.
  • Semanal: você pode usar essa tag para páginas de produtos, páginas de blog atualizadas semanalmente ou resumos de notícias da semana.
  • Diariamente: esta tag é indicada para páginas de notícias, quadros de mensagens e posts de blog.
  • Por hora: os principais sites de notícias usam essa tag para itens como atualizações sobre o clima.
  • Sempre: exemplos são páginas do mercado de ações, feed do Twitter e conteúdos semelhantes que são constantemente atualizados.

Evite páginas não indexadas

Quando você envia um sitemap ao Google, significa que está solicitando que seu site seja rastreado e indexado. Se você tiver uma página rotulada como “noindex”, você não deve colocá-la no seu mapa do site.

Evite conteúdo duplicado

Às vezes, mantemos conteúdo duplicado para fins de arquivamento; por exemplo, você pode acessar uma versão anterior de um documento se o tiver atualizado alguma vez desde então.

No entanto, o Google penaliza conteúdos duplicados, portanto, você deve definir as páginas duplicadas como “noindex”.

Use vários sitemaps

Se você tiver um site grande, o mapa do site pode ficar muito pesado para fazer upload. Os arquivos de sitemap devem ter no máximo 50 MB ou não mais que 50 mil URLs.

Nesse caso, pode ser uma boa ideia ter mais de um mapa do site. Mesmo se você estiver próximo a esse número, é uma boa ideia dividir seu arquivo em vários sitemaps XML para acelerar o processo de rastreamento.

Grandes sites de comércio eletrônico também podem se beneficiar do desenvolvimento de mapas de sites para diferentes categorias e páginas de produtos.

Conclusões

Os mapas do site podem ajudar motores de busca e usuários a navegar pelo seu site. De qualquer forma, são arquivos extremamente úteis.

Você pode alterar seu mapa do site sempre que necessário. Ao fazer isso, faça novamente o upload do seu sitemap para que o Google esteja sempre rastreando seu conteúdo mais recente.

As auditorias de site ajudam você a descobrir quaisquer erros que afetem a capacidade de rastreamento do seu domínio. Execute uma auditoria com frequência para verificar esses erros e resolvê-los antes de enviar seu mapa do site para os mecanismos de pesquisa.

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Trabalho como Marketing Manager Lead da Semrush no Brasil e sou responsável pelas ações de marketing que envolvem a marca em diferentes canais. Sou apaixonado por comunicação e por aprender cada vez mais sobre o universo do Marketing Digital.
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