Alta performance no ecommerce: empresarias contam segredos estratégicos para o sucesso

Maria Chizhikova Marques

mar 06, 202024 min de leitura
Alta performance no ecommerce
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ÍNDICE

Iniciando o mês de eCommerce da SEMrush e querendo homenagear as profissionais do setor no Dia Internacional das Mulheres convidamos 6 empresarias de sucesso que trabalham na área de eCommerce e querem compartilhar os segredos da alta performance delas com vocês.

Falamos sobre como atrair tráfego, como escolher entre táticas pagas e orgânicas, o que um iniciante na área e um profissional experiente devem priorizar e sobre a carta na manga das empresarias para o 2020.

Quer bater as metas do seu negócio em 2020? Confira as dicas de nossas convidadas!


1. Qual é a principal recomendação sua para quem ainda enfrenta problemas de tráfego e quer aumentar o volume das vendas? O que fazer por primeiro?

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Diagnosticar as causas do problema é a primeira ação.

Quais as origens do tráfego atual? Como cada origem converte em vendas? Falta volume? São métricas acessíveis pelo Google Analytics mas que devem ser acompanhadas diariamente.

A partir daí é hora de entender o que pode ser otimizado e também mapear fontes inexploradas.

Um ponto importante é compreender a necessidade de investimento para alcançar sucesso em uma operação digital, Marketing não é uma "despesa extra", é um dos fatores chave do sucesso.

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Sempre depende muito do segmento, cada segmento exige uma estratégia. Mas há algo que certamente é universal; a segmentação de público.

Se você atirar no escuro, vai sempre gastar muita bala, e muita bala nesse caso, significa dinheiro.

Primeira dica então é, mapeie quem é seu público.

Existem diversas ferramentas na internet onde você consegue mapear seu público, utilizar o dashboard das redes sociais da sua empresa também ajuda, ferramentas como Google Analytics e até mesmo a SEMrush te ajuda além de mapear seu tráfego, palavras-chaves e etc, fazer um estudo com possíveis concorrentes dentro da SEMrush, também ajuda a ter uma boa noção por onde começar. 

Principalmente se você ainda não tem um público grande e não tem ainda tão bem definido quem é o seu público.

E segundo passo é investir em links patrocinados, criar e gerar conteúdos relevantes para o seu negócio.

Se você é um supermercado online por exemplo, criar conteúdo com receitas que podem conter x tipos de ingredientes que você vende em sua loja on-line. Como benchmark, veja o site da Mambo que faz isso muito bem e com uma incrível usabilidade.

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É normal que lojas virtuais, principalmente as novas, precisem adquirir tráfego para iniciar suas vendas. A recomendação é adquirir esse tráfego através de mídias pagas como Google Ads e Facebook Ads.

Antes de iniciar as Campanhas, entretanto, é preciso "fazer a lição de casa": ter uma loja virtual com um bom layout e uma boa navegação (priorizando sempre a experiência do usuário), produtos bem descritos, check out facilitado, fotos de qualidade e boas condições de preço e entrega. Lembra-se sempre do grande volume de navegação mobile! Como sua loja se comporta nos dispositivos móveis?

Caso contrário, existe a possibilidade de o investimento não surtir os resultados esperados: você traz visitantes, mas os mesmos não são convertidos em clientes. Neste caso o problema não estará nem nas Campanhas e nem no tráfego gerado.

Paralelamente, é importante não ficar refém dessas mídias: por mais que recomendemos que e-commerces tenham uma verba para anúncios, que realmente fazem toda diferença nas vendas, é preciso investir continuamente no trabalho orgânico, balizando vendas por tráfego pago e orgânico.

Também recomendamos a presença consistente em pelo menos uma rede social estratégica para o negócio, que é aquela onde seu público está. Social selling está em alta, bem como as vendas através de recomendações de Influenciadores.

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É preciso ser criativo para aumentar o tráfego e garantir um crescimento no volume de vendas, de maneira escalável e sustentável, sem precisar investir boa parte do seu lucro em anúncios pagos.

Recomendo conhecer bem o seu público e entregar conteúdo relevante de alto valor agregado às dores dele. Procure personalizar conteúdos para cada perfil identificado, implementar todas as estratégias de tráfego orgânico disponíveis e acompanhar diariamente todos os resultados que vem conquistando com o suas ações.

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A medida que o comércio eletrônico cresce, também a disputa por tráfego e clientes fica cada vez mais acirrada. Acredito que para romper as barreiras de saturação dos modelos de mídias atuais, é preciso pensar em fontes alternativas de tráfego, porém com foco em performance.

Aqui a dica é expandir a atuação através das redes sociais, porém de forma coordenada e em onda.

Ao invés de ter somente um big influenciador falando, que tal combinar um grupo de Medios > Micros > Nanos > Clientes e ainda arrematar a conversão com ofertas matadoras nos canais de aquisição?

Essa é uma estratégia simples e bastante eficiente para multiplicar tráfego (já que são várias vozes para o assunto) e gerar aquele efeito de "Todo mundo só fala nisso/nesse produto/nesse serviço...." Essa combinação de awareness com performance tem capacidade não só de elevar o tráfego, como de elevar a conversão.

Outro ponto importante quando o assunto é tráfego é o paradigma de que 'sempre se recruta tráfego no mercado'. Essa é uma meia verdade.

Se o seu desenho de CRM está organizado é possível gerar tráfego dos clientes da sua base, desde que bem direcionados e com isso gerar mais valor através da rentabilização de clientes (upselling, crosselling, frequência e gasto médio).

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Acredito que seja ideal encontrar profissionais sérios da área que possam fazer um estudo mais detalhado sobre quem você deseja alcançar, colocando as suas energias no seu foco.

Após entender o seu cliente, poderá tomar ações mais precisas de redes sociais, campanhas em sites de afiliados, parceiros e usando as ferramentas disponíveis para Maketing Digital.

2. Entre se dedicar a construir tráfego orgânico e otimizar estratégias de tráfego pago e anúncios, como você organiza sua atividades e prioridades? Que dados são mais relevantes para essas estratégias?

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Os trabalhos precisam andar juntos e se complementarem.

O tráfego pago tem retorno mais rápido, mas anúncios não podem ser sua única fonte de tráfego e vendas, pois a longo prazo podem inviabilizar o negócio.

A recomendação é que o lojista acompanhe o ROI das campanhas pagas continuamente, teste novos públicos, faça novas campanhas. O funil de vendas deve estar sempre sendo realimentado com novos visitantes.

Paralelamente e não menos importante, deverá mapear as keywords mais relevantes para o seu negócio, seu posicionamento orgânico nessas palavras e/ou expressões-chave e também a de seus principais concorrentes.

Nisto, inclusive, ferramentas como a SEMrush são fundamentais.Testar e medir continuamente são duas premissas básicas de um bom trabalho de Marketing Digital.

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Se estamos falando de acelerar o processo de tráfego, é essencial entender que ferramenta poderá chegar mais rapidamente ao meu cliente, como ele consome, seja desde um Instagram até aumentar meu pageviews através das wallet´s e MarketPlaces.

Pensar de maneira disruptível (just for you ou cluster), te dará grandes aberturas. Lembre-se que a reputação é o primeiro alicerce para chegar organicamente em demais clientes e atender com precisão quando as campanhas de marketing e divulgação estiverem ativas, tenha uma contingência preparada para focar no atendimento ao cliente.

Dados como faixa etária, gênero, local onde mora e frequenta, que tipo de mídia consome o meu cliente, o que ele tem buscado e não encontra, o que faria ele fidelizar uma marca são alguns dados relevantes e um dos mais importantes: o que faria meu cliente desistir da compra. A compra se dá desde o atendimento até o pré-venda, surpreenda-o.

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Tráfego pago traz um alto volume de visitas, mas não necessariamente isso reflita em leads qualificados. Pode gerar venda imediata, mas não significa recorrência e fidelização a médio e longo prazo. E por acreditar muito nos resultados de médio e longo prazo, sempre me dediquei às estratégias de marketing com foco em aquisição orgânica, uma frente mais barata e sustentável.

Para garantir resultados relevantes utilizo o funil de Growth (Aquisição, Ativação, Retenção, Receita e Referenciação). Com ele, monto um planejamento que propõe diferentes formatos de conteúdo e canais de distribuição para alcançar minhas metas.

Como SEO é base do projeto utilizo ferramentas como o Google Planner e SEMrush para acompanhar minha concorrência e descobrir quais palavras-chave são mais eficientes

Costumo acompanhar o número total de sessões e sessões orgânicas (pessoas que atraio para minha loja), leads (pessoas que consigo o endereço de e-mail) e vendas (leads que transformo em vendas efetivas), além de CAC, LTV e ROI.

Ainda identifico os conteúdos mais acessados e seus posicionamentos orgânicos, engajamento dos meus usuários, tanto no que se refere a publicação de novos reviews, como compartilhamento das ofertas e conteúdos relevantes que ofereço na minha loja.

O Google Analytics é a ferramenta que me apoia no levantamento de parte desses dados.

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Entender não apenas quantas visitas, taxa de conversão (quantidade de visitas vs quantidade de pedidos), ticket médio, e faturamento que são os KPI’s mais importantes e basicos.

É preciso entender também qual o percentual de tráfego orgânico vs o pago

Com isso você consegue estruturar campanhas em anúncios mas bem elaboradas, focadas no seu público.

Uma das coisas mais importantes quando falamos em levar tráfego para a loja, é entender o tamanho da sua força em redes sociais. Marcas bem posicionadas em redes sociais, chegam a ter mais de 60% das visitas da loja, originadas das redes sociais.

Quando falamos sobre o que priorizar, é importante entender que, toda campanha, coleção de novos produtos, lançamento exclusivos, é fundamental ter um planejamento de marketing. Mapeando a segmentação certa, criar um e-mail marketing, criando um storytelling, onde toda a comunicação daquela ação, será linkada dentro de uma jornada de marketing.

E com isso, na parte de tráfego orgânico, ter antecipadamente, materiais e conteúdos relevantes para aquele produto ou serviço. E em tráfego pago, mapear bem as palavras-chaves que serão utilizadas para aquela campanha. Se você quer saber quais as melhores palavras para usar, você pode utilizar o próprio SEMrush, e mapear o volume de pesquisas e procura de cada palavra.

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Gosto de usar dois critérios: o primeiro é a visão de longo e curto prazo e o segundo é o status de desenvolvimento (aceitável, abaixo do esperado e acima do esperado).

As estratégias de SEO, Redes Sociais, reforço de marca, etc. são ações contínuas e com maior impacto no longo prazo, é importante que sejam constantes.

Já todas as fontes de tráfego pago, inclusive ações estruturadas com influencers, assim como as ações envolvendo e-mail marketing, tem impacto direto no curto prazo.

Com isso em mente fica mais fácil traçar as prioridades e também o nível de esforço no dia a dia. Porém, isso também depende do status de desenvolvimento. Se o SEO está péssimo, ainda que seja uma ação com foco no médio e longo prazo, ela aumenta de prioridade dentro da operação. 

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O Tráfego pago é sem dúvida muito mais imediato, mas nem sempre o que gera o maior lifetime value. Desta forma, equilibrar a busca do pago com a otimização de sua plataforma para gerar relevância orgânica é essencial.

Eu diria que a rotina é 50/50. Trabalha-se o pago para gerar o hoje e SEO e demais técnicas para indexar melhor o tráfego futuro.

Acredito que o equilíbrio saudável se dá a manutenção de uma composição de 40% até 60% (40% das receitas oriundas de orgânico e 60% de pago em um cenário que se busca aumentar base de clientes). O contrário, 60% de orgânico e 40% de pago em cenários de melhor otimização/indexação.

3. Quais são os recursos obrigatórios que um eCommerce deve ter em sua loja?

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Primeiro, é importante entender a operação do seu ecommerce, desde o back up como plataforma. meio de pagamento, ERP e integrações logísticas até o front como uma boa agência para cuidar da implantação e layout, um CRM para organizar os seus clientes e ajudar nas campanhas.

Quando falamos de Mkt, há uma infinidades de ferramentas, mas é essencial estar nas redes sociais, gerar conteúdo como blog´s, disparo de Email Mkt, uso de Google Adwords e Google Analytics, carrinho abandonado, entre muitos outros.

Alguns clientes preferem buscar empresas que forneçam diversas ferramentas para facilitar o atendimento, porém, veja se empresas conseguem prover todos as ferramentas com qualidade e uma boa taxa de conversão.

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  • Uma tecnologia para transacionar os pedidos. Existem diversas plataformas, para aquele negócio que nasce dentro de casa, até aquele que é mais complexo, com diversos sistemas legados, processos e um alto volume de transação
  • UX (User Experience) - Vivenciamos a era da experiência, é preciso conectar os desejos e necessidades do consumidor, com os interesses da marca. Centralizar sua estratégia e pensar em uma navegação para um público x especificamente, é mais efetivo do que criar uma navegação de layout padrão e sem conceito. Visto que para os segmentos de luxo, o conceito de experiência é ainda uma prioridade maior do que qualquer outra coisa.
  • Inovação - E sim, devemos falar de inovação não só como um recurso, mas também como uma meta para as empresas. A grande vantagem disso, é que as pequenas empresas, possuem uma grande vantagem competitiva e pouco percebida, por eles mesmos; a inovação. Veja bem, um novo entrante tem muito mais conforto para errar e aprender, e trazer ideias disruptivas, do que uma grande empresa onde possui diversos processos, hierarquias, e burocracias para aprovar inovações. Um case bem diferente e bacana é o Starbucks, que possui como meta implementar em até 10 meses, uma inovação. Ou seja, a meta não é só vender e crescer faturamento, mas sim também trazer inovações, e quando falamos do Starbucks, uma empresa que pensa na experiência, na humanização dos processos, também traz nesta nova era digital, a inovação como um KPI.

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Existe uma pré definição de boa plataforma, como URLs amigáveis, possibilidade de incluir fotos extras e vídeos na página do produto, além de possibilidade de avaliações. Plataformas com recurso de zoom nas imagens, boa encontrabilidade dos produtos, campo de busca inteligente, tudo o que facilitar a vida do consumidor é bem vindo!

Um bom e-commerce foca na experiência do usuário: quando você tem variantes de cor, por exemplo, o ideal é que o consumidor possa visualizar o próprio produto com a cor selecionada.

Facilitar a vida do usuário é premissa: quanto menos cliques para o check out, por exemplo, melhor! Fazer login usando as redes sociais e oferecer check out transparente - que é aquele que não redireciona o usuário para um outro site de pagamentos e sim transaciona dentro da própria loja -, são exemplos disso.

Recursos extras como "Quem comprou, viu também", o "Compre Junto" e outros que a inteligência artificial tem nos proporcionado, como vitrines personalizadas para cada perfil de visitante, tendem a aumentar muito as conversões.

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Para começar, uma excelente experiência em celulares.

Deve ser possível para o cliente ter a experiência mais imersiva possível com o produto (fotos, vídeos, descrição, avaliações, favoritar, etc.), assim como em demais áreas da loja, categorias e filtros, por exemplo. A busca e o checkout são pontos de atenção especial, é preciso coletar dados e otimizar essas áreas conforme o comportamento e preferência do usuário. Tudo que for referente ao frete, pagamento, devoluções e auto atendimento é fator crítico para o sucesso.

Também é importante pensar naquilo que te ajuda a vender mais, como soluções de personalização e de cross e up selling.

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É mandatório ter um layout responsivo, plataforma estável preparada para SEO e urls amigáveis, customização de layout, funcionalidade de promoção/descontos e reviews, além de integração com alguns sistemas e ferramentas relevantes, entre eles de pagamento, ERP, segurança, Correios e outras opções logísticas, redes sociais e principais plataformas de marketplace do mercado.

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  1. Plataforma: Tudo começa por uma boa plataforma com performance de carregamento e lean check out (ou seja, o processo de check com zero fricção).

  2. Ferramentas de Buscas: Plataforma em ordem, é importante ter ferramentas que otimizem a busca dado que cerca de 30% das pessoas começam a navegação pela busca interna do site.

  3. Módulo de Pagamento: Imprescindível ter um gateway e meio de pagto.

  4. Módulo Prevenção a Fraude: Importante também conectar a alguma ferramenta que ajude a analisar casos suspeitos de fraude. Esse recurso pode reduzir muito as perdas.

  5. Google Analytics bem configurado: O GA por si só é um mar de informações. Desde que com tags bem colocadas, pode fornecer inúmeras informações sobre o seu negócio e permitir a tomada de decisão.

  6. Email marketing: Desejável para alguns, eu considero indispensável. Dispor de uma ferramenta de email mkt permite minimamente que alguma ativação da sua base seja efetuada, ainda que básica.

  7. Testes A/B: Importante dispor de ferramental também para testar UX e funcionalidades a fim de otimizar o funil de conversão.

São importantes ou específicos de negócio:

  • Vitrines Dinâmicas: sempre bem vindas, são as ferramentas que na criação das vitrines comportamentais (aquelas dinâmicas montadas a partir da navegação, look alike e afins).
  • Parceiros de Tráfego: Afiliados, remarketing, retargeting entre outros ajudam a movimentar o seu site.
  • Ferramenta de logística/frete: Para produtos que são enviados, importante conectar ferramenta que permita calcular valores de frete e tempo estimado.
  • Agência de Mídia e SEO: Parceiro ou ferramenta para ajudar na melhor indexação do seu site nos motores de busca.

São várias as possibilidade de otimizar e melhorar a loja, tais como ferramentas que gravam a interação dos clientes até ferramentas que aplicam testes mais avançados. Depende muito do estágio de negócio e necessidades.

4. Quais são as prioridades que um iniciante em comércio eletrônico deve ter versus as prioridades que um comércio eletrônico experiente precisa seguir?

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No digital o volume de informação é absurdo. Isso é absolutamente positivo quando se pensa que tudo é passível de análise.

Porém é também um risco para quem maneja, se perder na variedade de indicadores.

Para ambos estágios de negócio, costume indicar um modelo que permite avaliar performance operacional e saúde do negócio.

Esse modelo começa com a análise básica do funil de compras, ou seja:

  • Tráfego

  • Conversão 1 (Pedidos / Tráfego)

  • Captação (Valor Captado e Quantidade de Pedidos): Aqui é a promessa de compra, haja vista que alguns clientes escolhem não pagar determinado meio de pagto como boleto ou mesmo tem seu crédito reprovado.

  • Vendas (Valor Vendido e pago e Quantidade de Pedidos): Esse é o real de vendas efetivadas.

  • Conversão 2: Para referência a C2 é a taxa de (Pedidos/Valor efetivados e aprovados) sobre o total (Captado - Valor/Pedido).

  • Ticket Médio e Produto por aquisição: Esses dois permitem avaliar quão produtiva tem sido cada venda, o que impacta diretamente no custo de frete. Um pedido com 2 itens por exemplo permite o envio de 2 pelo mesmo custo, muitas vezes.

A Análise do funil acima te dá a medida de como a operação está fluindo e pontos em que você deve atuar. Ex: Muito fluxo e conversão baixa, sinal de captura de tráfego errado ou não competitividade de negócio.

Porém, isso não fornece informações sobre se sua venda está sendo saudável ou não. Para esse propósito, costumo analisar na sequência as seguintes variáveis:

Dessa venda....

  • Qual percentual de capital veio de fontes pagas e não pagas (aqui conversa com a questão 2.

  • Qual percentual de clientes novos e antigos nesse grupo? Ou seja, vc está recrutando e rentabilizando ou simplesmente desprezando clientes antigos da base?

  • Qual a composição qualitativa dessa venda: % de itens promocionais x % itens preço full. Ou seja, vc está sustentando seu business em promo ou tem força em produto full price.

  • Qual a margem praticada ou custo de mercadoria vendida. Se o negócio se fundamenta muito em promoções, certamente esse indicador acaba prejudicado e com isso o lucro final da operação.

  • DRE do negócio: Aqui é a visão final para saber se de fato está fazendo dinheiro com esse negócio. Cumpre lembrar que diversos negócios em estágio de expansão não possuem essa conta positiva, já que estão investindo e recrutando, porém possuem visão clara de quando negócio entrará em break-even e será portanto lucrativo. Isso depende sempre do modelo de negócio.

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A do iniciante é dar conta de tudo. É muita coisa para olhar, medir, implementar. O ideal é focar nas fontes de tráfego que garantam que a loja venda (e assim se mantenha rentável) enquanto constrói a melhor experiência possível. 

Já os experientes precisam de mais ousadia: inovar, testar, investir mais para alcançar novos patamares tanto na operação quanto no marketing. Há grandes oportunidades também no ajuste do back office - processos mais rápidos e baratos vão impactar o ROI como um todo.

Enquanto o iniciante está em busca de mais cadastros e clientes, o e-commerce experiente pode buscar aumentar o ticket médio e a recompra. Ambos cenários precisam buscar diferenciais constantemente, de produtos que girem e de excelente atendimento.

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O iniciante precisa gerar tráfego através de divulgações de SEO e redes sociais, além de ´´humanizar`` o contato com o seu cliente em canais de whatsapp e chatbot por exemplo, mas precisa entender se possui sortimento e volume em seu estoque, para não quebrar a relevância criada na busca.

Interessante também iniciar com os MarketPlaces que trarão tráfego em sua marca, mas entenda que a taxa paga é considerável e a rentabilização de sua loja é um ponto crucial para essa parceria avançar. 

Já uma loja virtual mais experiente, tem o desafio de encontrar novos produtos que possam agregar valor a sua marca, fazer girar o long tail de estoque parado e entender que o seu cliente precisa lhe encontrar de maneira rápida e simples, mas preço ainda é um diferencial, então pesquise suas concorrentes SEMPRE e busque a sua relevância em diversos canais de atendimento!

Novamente, a humanização é crucial para a saúde do seu negócio, saiba que o cliente ainda busca compras físicas e entenda se possui parceiros que agreguem a sua multinacanalidade, além de focar em diminuir os custos logísticos, um do mais custosos na operação de ecommerce.

Entenda também se o seu meio de pagamento e antifraude estão preparados para a nova era de QR Code´s, wallet´s, cashback´s e prestam um serviço especializado e com altos índices de aprovação, pois é um dos pontos mais importantes para a experiência do consumidor.

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O iniciante precisa ter uma preocupação que será determinante no sucesso do seu empreendimento digital: qual dor sua loja virtual vai sanar?

Isso mesmo: hoje não podemos pensar em vender produtos. Produtos são commodities. A questão é vender solução. Não é clichê se você pensar que sempre que um consumidor acessa sua loja ele está em busca de resolver algum problema. Até em compras por impulso, muito comuns em lojas femininas, estão trabalhando na verdade com empoderamento, pertencimento, auto estima, aceitação e afins.

Se o novo lojista não tiver uma proposta de valor clara, pode ser que se torne apenas mais uma loja virtual no imenso mercado digital. E aí, fazer vendas tende a ficar bem mais difícil.

Se o e-commerce já é experiente leva uma grande vantagem: quem começou há 10 anos não enfrentou a concorrência para conquistar uma carteira de clientes como se vê hoje. Por outro lado, com o aumento da oferta, é preciso fidelizar. Manter relacionamento com a base de clientes é tão importante quanto atrair novos visitantes.

Sabe-se que é mais fácil vender pela segunda vez na internet quanto o consumidor teve uma boa primeira experiência de compra com sua loja. Romper a barreira da primeira venda normalmente é uma das principais dificuldades. Então o caso aqui seria ativar o Marketing de Relacionamento, ter sempre novidades, boas Ofertas... ser tão dinâmico como o consumidor digital é!

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O comércio eletrônico iniciante deve priorizar uma plataforma estável, usabilidade, estratégias de marketing de conteúdo, upsell (recomendação de produtos complementares aquele de interesse do seu cliente potencial), prova social em todas as páginas de produto, no formato de avaliações, afinal mais de 90% dos consumidores confia na recomendação de um amigo ou pessoa próxima e 70% confia na recomendação de alguém que não conhece.

Também deve ser foco utilizar CTAS para capturar e-mails e ampliar o volume de contatos da sua lista, garantindo campanhas promocionais de maior alcance, criar senso de urgência, através de mensagens “resta somente x unidades” na página de detalhe do produto, realizar testes A/B para entender o que gera a maior taxa de conversão para uma página particular do seu e-commerce, simplificar seu processo de checkout, eliminando textos, botões e navegação dispensáveis e oferecer diversas formas de pagamento.

Já o comércio eletrônico experiente precisa garantir toda a lição de casa básica de um e-commerce iniciante, além de estabelecer definitivamente um bom relacionamento, focando na agilidade do atendimento. Ganhar, cada vez mais, a confiança dos clientes, abrindo espaço para opiniões também lista entre as prioridades.

Outros pontos importantes são a integração logística, otimização do acesso mobile, domínio das estratégias de SEO, marketing eficaz na aquisição de novos clientes e preparar o terreno para a eficiência do omnichannel.

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A principal iniciativa que o pequeno deve ter é: como trabalhar uma marca, segmentada a um público específico, e principalmente como gerar valor em cima disso.

Não se pode ter apenas uma loja, com produtos online e esperar a venda. Investir um valor pequeno mensal em Ads também não fará tanta diferença.

Timing-to-market é a principal ferramenta. Teve uma ideia? Aplique ela rapidamente, a aprenda enquanto faz a execução daquilo. O mercado já não espera mais por ideias e estratégias 100% prontas e definidas.

O conceito MVP (mínimo produto viável) é o melhor modelo para aplicar ideias.

Sempre quando falo sobre MVP eu exemplifico o que ele significa com a seguinte situação:

Você quer chegar no carro. E daí você começa montando pela a porta, depois as janelas do carro, depois o pneu, só que concorda que neste processo de criação e evolução, você não saiu do lugar?

Agora pensar em MVP é você querer o mesmo carro, porém, começar andando de Skate, depois de patinete, depois de bicicleta, a moto, para daí então chegar no carro. Percebe que neste processo você evoluiu caminhando? E em muitos negócios isso significa evoluir FATURANDO, fazendo caixa e o melhor, sem perder o timing to market.

Quando falamos de grandes empresas, as prioridades são diferentes, a prioridade é investir em pessoas, diversidade, cultura, processos e tecnologia.

A empresa que tem a tecnologia como negócio, já não é mais um diferencial. Primeiro porque a concorrência hoje ela é transversal, e não unilateral. Ou seja, enquanto a blockbusters, estava de olho em uma nova empresa de locação de vídeos, observando regiões e países.

A Netflix trouxe um novo modelo, 100% digital, onde tem capilaridade de negócios em todas as gerações, locação de vídeo ficou pra trás. Se você observar o case da Kodak, é também a mesma regra, inclusive o smartphone hoje faz essa função muito bem.

Ou seja, a concorrência hoje em dia vem de onde menos esperamos, e isso pode e irá, falir diversas grandes corporações.

5. Se você pudesse investir em apenas uma tática para trazer sucesso em 2020, o que seria?

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Não acredito em uma única tática para trazer sucesso. Acredito que o sucesso é sempre um conjunto de ações estratégicas sendo executadas com excelência diariamente.

Certamente, indico apostar em marketing de conteúdo relevante e segmentação de clientes. Mas o mercado aponta para a expansão do omnichannel, um assunto em pauta nos principais eventos e plataformas de conteúdo do setor, crescimento de chatbots, aplicativo para a loja, realidade virtual e aumentada, e adaptação da pesquisa tradicional para pesquisa de voz.

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Customer success - seja o especialista número 1 em entender o seu cliente, dê voz ativa a ele, deixa que ele possa lhe dar insights para lhe ajudar no direcionamento e estratégia do seu negócio.

E como uma tática plus, veja como as novas tecnologias lhe ajudam a ser mais eficiente!

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Eu poderia dizer inovação, tecnologia, marketing...

Mas como eu vivencio 100% do tempo, eu diria para as empresas investirem em QUESTÕES SOCIAIS.

Parece loucura? De jeito nenhum. Falar sobre a inclusão das mulheres, negros, PCD(pessoas com deficiência), 50+, ainda mais no ambiente corporativo faz toda diferença. O mundo está voltado para diversidade, as empresas já possuem o tema diversidade como meta de crescimento e até mesmo para receber support de investimentos.

E não só do ponto de vista como cultura, mas também como marca.

Uma marca australiana de cosméticos, tinha como marca um coala em seu logo. No final de 2019 com as queimas das matas, muitos coalas morreram, e em tom de sensibilização ao assunto, essa empresa retirou o coala do seu logo, e isso consequentemente foi muito bem percebido pelo o consumidor.

Então deixo a provação a vocês empreendedores e executivos, como estão pensando e estabelecendo estratégias de responsabilidade social e diversidade?

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Experiência, tanto online quanto offline.

Experiências memoráveis colocam o cliente no centro e essa é uma fórmula de sucesso para a conversão em vendas.

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Difícil escolher uma, porque justamente a diversificação é o que reduz o risco. Contudo focaria em CRM. Ainda é assustador a quantidade de empresas que se dedicam a recrutar clientes novos e fazem pouco uso inteligente de sua base.

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SEO, Instagram Ads e Marketing de Influência estão todos em alta desde 2019 e permanecem fortes em 2020.

Se for uma loja nova, eu apostaria em Insta Ads, pois o SEO precisará de um nível de maturidade para fazer "a engrenagem girar"; e lojistas novos tem pressa quanto às primeiras conversões.

Se for um e-commerce estabelecido, já existem recursos suficientes para um bom mix entre esses três pilares que cito como "em alta" para este ano.


Gostou das dicas de nossas convidadas? O que você responderia se eu te fazer as 5 perguntas da entrevista? Vamos conversar nos comentários!

E se você quiser aprender mais sobre a gestão de eCommerces de sucesso inscreva-se para participar dos nossos webinars CRO para eCommerces 2020, Webpersonalization para eCommerces e Como aumentar as vendas de eCommerces com estratégias de Inbound ou assista ao nosso webinar com dicas de SEO para eCommerces:

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Apaixonada por viagens, música e marketing digital, represento a Semrush no mercado brasileiro e português.